sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Deixe-me

Deixe-me tecer com palavras a dor que eu sinto,
As lagrimas que molham a minha frágil pele.

Deixe-me tocar o chão que eu piso,
A estrela que eu admiro,
O orgulho que eu ostento.

Deixe-me ser eu,
Com todas as minhas fases.

Deixe-me ser taciturna,
Caótica e obliqua.

Deixe-me ser o amanha,
O infinito,
O que for.

Deixe-me ir,
Meu coração não é maquina:
Uma vez quebrado,
Consertado jamais.

Carolina Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário