domingo, 2 de janeiro de 2011

Vinte quatro de novembro

Dedico este poema a um amigo...
Vasto foram os dias em que a solidão me atingiu de forma inescrupulosa.
Infelizmente me abati por alguns momentos.
No entanto, posso afirmar que tudo se renovou a partir daquele momento.
Tenho um amigo.
Exatamente este simples fato me salvou.

Queria eu tê-lo conhecido antes.
Único e incomparável.
Arcanjo que cuidado de mim.
Ter-te-ei como amigo ad finem?
Rogo à Deus para que permita que sim.
Ostento ter-te como irmão.

Deveria eu te elogiar de todas as formas possíveis.
Escrevo miseras palavras para tornar-te imortal.

Nasci sozinha.
O céu ordenou que eu te conhecesse.
Você me encontrou.
E hoje, amigos-irmãos somos.
Mesmo com ideologias distintas entendemo-nos.
Beiro eu à loucura, mas você me resgata.
Respeito-te, admiro-te.
Orgulho-me de ter-te como amigo.

 
Carolina Souza