segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Feliz 2012

Amigos,
2011 esta acabando e 2012 esta chegando! :)
Esse ano foi muito construtivo pra mim: aprendi com o Paloci a "ter boa fé nas pessoas", aprendi com o Lupi a amar a Dilma, aprendi com o ENEM que nós somos primos da mosca, aprendi com o MEC que ser bissexual é mais vantajoso, aprendi com o INEP que uma pessoa que acerta 18 questoes merece ter uma nota maior do que uma que acerta 41. Enfim, foi um ano memoravel!
Quero avisar a toodos que o mundo nao vai acabar em 2012 devido a alguns politicos brasileiros - se eles morrerem nao serao aceitos nem no céu nem no inferno, e como nao ha purgatorio...
Quero tmb desejar a todos um otimo ano, que nasça nesse país a consciencia de classe e que nessas eleiçoes ninguem seja eleito.
E por ultimo quero agradecer pela liberdade de expressao que o governo brasileiro me da, este governo de dois ff, um de me f**** e outro de me furtar.

FELIZ 2012, MEU POVO!



Carolina Souza

Pedido ao Papai Noel

O ENEM é como um ser humano parir um elefante por parto normal: doloroso e traumatizante! Primeiro o INEP (Ineficiencia na elaboraçao de provas) fez uma prova imbecil. Depois, o MEC (Ministerio da extinçao da consciencia) deu notas erradas. E agora, o SISU (Site impossivel de ser utilizado) esta dando problema, é quase impossivel acessar e conseguir alguma informaçao. E detalhe, as inscriçoes ainda nem começaram :S

Papai Noel, eu sei que eu sou comunista, mas eu tmb mereço presente: por favor, de um novo sistema educacional pro Brasil...


Carolina Souza

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um discurso

" ... entre nós, não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha
é não fazer o possivel para evita-la (...) Olhamos o homem alheio à
politica não como alguem que cuida de seus proprios interesses, mas
como um inutil (...) Decidimos as questoes publicas por nós mesmos,
ou pelo menos nos esforçamos por compreende-las claramente, na
crença de que não é o debate que é o empecilho à açao, mas sim
o fato de não estar devidamente esclarecido pelo debate antes de
chegar a hora da açao."

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A solução é terceirizar o Brasil!

Estamos vivendo uma nova tendência: a terceirização. Esse novo hábito vem sido utilizado em larga escala desde o começo deste século. Atualmente, nós terceirizamos tudo: prestações de serviços, hospitais, festas, e daqui a pouco, terá alguém terceirizando até a própria alma.
No setor publico, ás vezes, a terceirização é bem eficaz; acabando com o lenga-lenga do funcionalismo publico, e transformando a ociosidade em trabalho concreto.
Já que a terceirização é de grande proveito nas instituições publicas, por que não terceirizar todo o país??? Sim, vamos terceirizar essa aberração que nós chamamos de nação. E nós nem teremos muito trabalho com isso. Afinal de contas, nosso português já foi altamente americanizado, nossas empresas, um grande número, são multinacionais, e nós nem precisamos pensar, só precisamos produzir.
Terceirizar definitivamente é o melhor negocio! Infinitas são as vantagens. Mas a vantagem, que eu não ouso nem citar, é que se tudo der errado (o que não é raro acontecer) a culpa não é nossa! Lógico que não é nossa! Já que nós seremos os empregados, e não os patrões (olhando por esse lado, até que não vai mudar muito).
Todavia, temos que terceirizar este grande pedaço de chão para algum país de língua complicada como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha. Não podemos deixar nosso país na mão de argentinos, angolanos, paraguaios. Pior que está, isso jamais ocorrerá, já que nada transcende o ponto máximo do pior. Nós merecemos ser “administrados” e “gerenciados” por países altamente desenvolvidos, desta forma, conseguiremos avançar, mesmo que pouco.
Você leitor deve estar se perguntando quão ruim seria ser submisso as ordens de outra nação. Deve estar pensando que isso é quase uma forma de escravidão, já que seremos empregados não remunerados de um grande suserano.
Entretanto, quem somos nós para falar dessa forma de “escravidão”? Somos todos escravocratas.
Somos escravocratas quando aceitamos ter educação de acordo com nossas remunerações (rico tem boa educação; e pobre, pobre não precisa de educação, só precisa trabalhar para alguém ). Somos escravocratas quando aceitamos que as diferenças sociais citem quem nós somos. Somos escravocratas, quando arranjamos tempo para criticar, preconceitualizar, guerrear, e quando negamos tempo para respeitar.
Vivemos servindo e sustentando essa nação há décadas. Esforço não reconhecido. Nesse país de inzoneiros, mexeriqueiros, engenheiros, pedreiros, carpinteiros, lixeiros, guerreiros, sem eira nem beira, erramos, lutamos. E não evoluímos.
Ainda temos cotas pois não conseguimos ter um ensino publico tão eficiente quanto o privado. Ainda morremos nas filas de hospitais por não termos dinheiro para plano de saúde. Ainda passamos fome, frio, cede. Ainda temos esperança.
Talvez a solução seja realmente terceirizar o Brasil, antes que ele seja vendido, ou abandonado por nós, medíocres apreciadores do fim da nação.

Carolina Souza

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Confissão

Nunca amei alguem tão intensamente
Sempre mantive meus pés no chão
E de tanto proteger meu coração
Eu me perdi nessa melodia

Suponha que eu nunca te veja
Suponha que eu jamais me apaixone novamente
Suponha que você nunca me beije tão docemente
Suponha que eu jamais te encontre
Suponha que você não me ligue mais
Suponha que eu continue cantando nossa musica
Só para poder me apaixonar mais

E todos os meus amigos dizem
Que esse amor vai crescer
E vai me dominar por completo

Nunca amei alguem tão intensamente

Sempre mantive meus pés no chão
E de tanto proteger meu coração
Eu me perdi nessa melodia

Na minha cabeça
Escuto a sua voz
Da minha cabeça
As suas palavras não saem
Os meus labios
Só cantam a nossa musica
E isso parte o meu coração

Adaptado por Carolina Souza

Minha Juventude

Na minha juventude, havia cidades perigosas
Havia ruas taciturnas
Fugas entre o silencio da noite escura

Na minha juventude, quando entardecia
Todas as expectativas se consumavam
E na frente do meu espelho eu dançava

Mas minha juventude me olhou seria:
“O que você fez de nossas horas?
O que fez com os caminhos perdidos?
Agora o vento do inverno sopra...”

Na minha juventude, houve belas partidas
O disparar do meu coração com um único olhar
A incerteza a cada passo

Na minha juventude, houve interstícios
Vôos em estado de embriaguez
Aterrissagens desesperadas

Mas minha juventude me olhou severamente:
“O que você fez de nossas noites?
O que fez de nossas aventuras?
Agora, o tempo volta a correr...”

Na minha juventude, houve uma prece
Um ato, um dizer ou um sonhar
Uma promessa ou um mistério

Na minha juventude, houve uma flor
Colhida em plena doçura
Arrancada com pavor

Mas minha juventude me olhou cruelmente
E disse que ela tinha que partir
Ela se voltaria à outras estrelas
E eu que decidisse o fim da historia.

Adaptado por Carolina Souza

Deixe-me

Deixe-me tecer com palavras a dor que eu sinto,
As lagrimas que molham a minha frágil pele.

Deixe-me tocar o chão que eu piso,
A estrela que eu admiro,
O orgulho que eu ostento.

Deixe-me ser eu,
Com todas as minhas fases.

Deixe-me ser taciturna,
Caótica e obliqua.

Deixe-me ser o amanha,
O infinito,
O que for.

Deixe-me ir,
Meu coração não é maquina:
Uma vez quebrado,
Consertado jamais.

Carolina Souza

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Querido

Taciturnas eram as noites que eu passava sonhando com você
Perdi minhas pegadas
Implorei para meu mundo não desabar novamente
Todos diziam que eu estava sofrendo
Mas eu jurava estar bem
Você era o meu jardim
Mas logo se tornou tempestade
Eu era só mais uma peça do seu jogo de xadrez
Mas você mudava as regras repentinamente
Eu questionava qual versão de você eu iria encontrar
Mas desisti de ir e esta musica é para explicar o por quê

Querido
Agora que terminamos me pergunto se
Eu não era muito nova para ter me envolvido tanto
A patinha feia chorou a noite toda
Isso era tão previsível

Talvez seja eu com a minha mania de me entregar por completo
Talvez seja você com as suas estúpidas mentiras para me enganar
Espero que você me coloque junto com os outros troféus de suas conquistas
Como eu me arrependo de não ter deixado você antes

Querido
Agora que terminamos me pergunto se
Eu não era muito nova para ter me envolvido tanto
A patinha feia chorou a noite toda

Querido
Agora eu sei que tudo estava errado
Você me fazia sofrer e chorar
Enquanto tudo que eu te dava era um amor incondicional
Eu deveria ter previsto

Você é um expert em desculpas
Historias estúpidas
Me matava a cada dia com seus olhos sem vida
Arrancou meu coração com um gume de ouro
Fez minha alma chorar
Mas eu me afastei antes do vento soprar
Então fique sozinho
Com sua sórdida e triste vida

Querido
Agora que terminamos me pergunto se
Eu não era muito nova para ter me envolvido tanto
A patinha feia chorou a noite toda
Isso era tão previsível

Carolina Souza

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Desejos para 2011

“No momento de tua renuncia, estendes a mão sobre o infinito, e tu verás tudo o que via só que melhor, e tudo que era efêmero se desfez, e ficaste só tu que és eterno”. Aprecio Cecilia porque ela explicava a vida de forma simples.

Por que temos que nos prender as amarras do tempo?
(Fazendo uma pequena digressão, decidi não escrever sobre política no primeiro dia do ano porque o véu vermelho ainda me deprime).
Passei a virada do ano dormindo. E daí? Por acaso a noite da virada é mais magnífica que a noite de um solstício? O que ela tem de tão especial?
Um ano nunca acaba. Maior prova disso é a ressaca que a maioria das pessoas têm no primeiro dia do ano. Ressaca conseqüente do ano passado que não desapareceu em um passe de mágica.
Façamo-nos sem limite de tempos. Somos o hoje e não o amanha.
Horas, dias, meses, anos e todos os derivados não passam de formas inúteis de algarismar a curta vida que temos.
Busquemos liberdade na liberdade de ser livre.
Jamais ostentemos as correntes que nos prendem aos relógios.
Sejamos livres, mesmo sem saber o exato significado de liberdade.
E os meus desejos para 2011? Que sejamos irmãos.

Carolina Souza

Voto consciente e mais bla, bla, bla

“Por um Brasil decente, vote consciente.” Os planfetários que me perdoem mas a minha consciência se recusa a participar da festa da democracia do foto obrigatório. Penso eu, que nenhuma consciência participa, porque para crer que algo obrigatório é uma manifestação democrática deve-se estar no mínimo inconsciente.

Para esses credores de um país “decente”, o governante deverá providenciar saúde, emprego, educação e varias outras coisas, tudo isso com boa qualidade. Saude.... um dia, quem sabe, o Estado se preocupará. Emprego só com boa qualificação que é provida pela educação. Educação essa, que por sua vez, jamais será concebida a nós pelo governo.
Os governantes sabem que com educação de boa qualidade todos passam a pensar e questionar. E um povo pensante não é manipulável. Um povo pensante levaria a sociedade ao anarquismo, pois este povo saberia que a liberdade e as vontades não podem ser tiradas do corpo e representadas por um terceiro. Um terceiro que é escolhido pela maioria e não por todos. E isso é democracia? Sucumbir-se a vontade alheia? Se isso é democracia me recuso a vive-la.
Me recuso a viver na democracia da segregação de classes sócias. Na democracia, onde o pobre deve ser condenado a passar o tempo em uma escola publica, e o rico a passar os seus dias tendo o deleite do saber no ensino particular.
Me recuso a viver na democracia onde pessoas morrem na fila porque não têm dinheiro para pagar o tratamento medico. Ao mesmo tempo que outras têm o melhor atendimento da face da Terra.
Me recuso a viver nessa democracia falsa e comprada pela mesquinhez do capitalismo.
Me recuso, e queria que todos se recusassem. Queria que não esquecessem a consciência em casa, e que a carregassem consigo para questionar o mundo, para questionar as imposições, as ordens, os dogmas e tudo que aparentemente não é questionável.
A consciência dos eleitores esta no bolso, já que ele não tem dinheiro. A consciência está no lixo, junto com o senso critico e a dignidade de ser humano. A consciência está no papel junto com todas as outras teorias não praticadas pelo povo. A consciência do voto está no voto, na propaganda, nas propostas, jogo de marketing sujo, muito útil, para manipular e vocalizar uma verdade exata. Verdade esta, de Platão – não é verdade! E seguimos assim, em ordem num desprogresso bem característico rumo ao topo da pirâmide invertida, votando conscientemente e acreditando em mais uns bla, bla, blas que dizem por ai.
Carolina Souza

Sejamos, pois, cupins

Foi assim que o meu doce-amargo fim de semana se findou, o escasso momento que tenho para cuspir os meus míseros dotes artísticos foi desperdiçado com aquela magnífica prova.

ENEM: o exame que atesta a incompetência dos cérebros fabricados pelo ensino publico. O que não é de se admirar, partindo do principio que grande parte do que é publico tem a tendência em ser falho. Todavia, deixemos de lado os engenhosos feitos dos burgueses-adiposos e vamos entender o mecanismo deste novo- velho exame.
O governo tendo ciência de que as escolas publicas não capacitam o aluno nem para apertar parafusos resolveu, mais uma vez, mascarar a situação: faça-se o novo Enem. E surgiu. A partir daí, com o novo Enem sendo utilizado como vestibular, para ingressar em uma universidade basta saber ler. Sim, basta somente saber ler, pois este é o único conhecimento necessário para se fazer a prova. E a população incauta, ingênua ou ignorante, considera a facilitação do acesso a faculdade algo maravilhoso. Grande engano. Enem, esta prova que é vista com medo pelos estudantes das escolas publicas, e feita com deboche pelos alunos das instituições particulares. E mais uma vez, a classe media e alta são a maioria nas universidades federais, a minoria da população e a maior beneficiada com o Enem.
Santa democracia da estratificação social. Republica da aristocracia daqueles que algarismam o amanhã.
Pra que criar seres pensantes que irão contra o sistema vigente?
O governo não educa monstros para derrubá-lo, entretanto ele deixa que os cupins vivam, e roam sua estrutura de forma passiva até a queda. Uma queda para que todos fiquem no mesmo patamar. Sejamos, pois, cupins.

Carolina Souza

Saudades do Lar

Perco-me entre navios
E meu chefe se enfurece
Mas as lembranças eu não consigo conter
Daquelas doces vozes
Risonhas e taciturnas
Alegrando a minha infância

Todo dia olho-me no espelho
E pergunto-me o que eu fiz de mim
Eu busquei um futuro promissor
O sucesso se formou tão rápido

Viajei muito
Todas as fronteiras eu rompi
Mas anseio em casa logo chegar
Todas as possibilidades
Tornaram-se uma certeza inquestionável

Então me perco entre os navios
Destilo saudade em copos vazios
E as ondas batem contra minha sanidade
Vasculho em álbuns momentos vividos
Outra vez tudo ganha vida

Escrevo esta canção para quem se sente assim
Longe de casa...

Saudades do lar...
Só sabe como dói quem a sente
Somos ermitões.

Carolina Souza

domingo, 2 de janeiro de 2011

Vinte quatro de novembro

Dedico este poema a um amigo...
Vasto foram os dias em que a solidão me atingiu de forma inescrupulosa.
Infelizmente me abati por alguns momentos.
No entanto, posso afirmar que tudo se renovou a partir daquele momento.
Tenho um amigo.
Exatamente este simples fato me salvou.

Queria eu tê-lo conhecido antes.
Único e incomparável.
Arcanjo que cuidado de mim.
Ter-te-ei como amigo ad finem?
Rogo à Deus para que permita que sim.
Ostento ter-te como irmão.

Deveria eu te elogiar de todas as formas possíveis.
Escrevo miseras palavras para tornar-te imortal.

Nasci sozinha.
O céu ordenou que eu te conhecesse.
Você me encontrou.
E hoje, amigos-irmãos somos.
Mesmo com ideologias distintas entendemo-nos.
Beiro eu à loucura, mas você me resgata.
Respeito-te, admiro-te.
Orgulho-me de ter-te como amigo.

 
Carolina Souza